Os quatro movimentos básicos

Um detalhe importante do neopompoarismo é que ele consiste de movimentos de pequena amplitude, ou seja, de movimentos discretos, pequenos, nada amplos, assim como os movimentos sexuais normais. O segredo da técnica esta em saber como e para que lado mexer (ou seja, nadireção do movimento) e não em mexer de forma ampla ou exagerada.

As manobras neopompoares são formadas pela combinação de 5 movimentos básicos que devem estar bem treinados isoladamente antes de se iniciar a prática das manobras. São eles:

Movimento 1:
Contração Isolada da MAP

Consiste na contração isolada da MAP, enquanto a musculatura abdominal e dos quadrís ficam relaxadas.

Movimento 2:
Contração dos Abdominais (tipo forçar) com relaxamento da MAP

Ao contrário da anterior, aqui os abdominais devem ser contraídos (sem deixar a barriga inflar, como se faz para evacuar: a barriga não deve se mexer) enquanto a MAP e a musculatura dos quadrís permanecem relaxadas.

Movimento 3:
Contração dos Abdominais (tipo encolher) com Contração da MAP

Esta contração abdominal é bem diferente da anterior. Aqui, ao invés de apenas manter os abdominais contraídos, agora a barriga deve encolher como se faz para tentar fechar o ziper de uma caixa bem apertada. Aqui nota-se a barriga encolhendo para dentro. Simultaneamente, deve-se contrair a MAP.

Movimento 4:
Inclinações Anterior e Posterior dos Quadrís

Algo do tipo rebolar apenas para frente e para trás, e não circularmente. O quadril forma uma espécie de "bacia" que sustenta os órgãos pélvicos. Inclinar o quadril anterior ou posteriormente é como despejar essa bacia para frente ou para trás.

Inclinar o quadril anteriormente ("despejar a bacia para frente") significa arrebitar o bumbum matendo as coxas paradas. Pode ser treinada sentada em uma cadeira, onde há a certeza de as coxas estarem paradas, apoiadas no acento.

Já a inclinação posterior ("despejar a bacia para trás") significa encolher o bumbum, empurrando a sínfise púbica para cima e para frente, também mantendo-se as coxas paradas. O treino deste movimento é mais fácil em pé. Basta apoiar as mãos na cintura e, com os joelhos semi-dobrados encolher o bumbum, como que empurrando o lado da frente da pube (osso perto do clitóris) para cima e para a frente.

Movimento 5:
Inclinação Lateral dos Quadrís

Semelhante ao movimento acima, mas aqui o rebolar seria de um lado para o outro, sem circular.

Consiste em levantar primeiro um lado do quadril e depois o outro. Pode ser treinado em pé: em posição ereta e com os joelhos bem esticados, deve-se tirar a sola de um pé do chão sem dobrar os joelhos ou a coxa (virilha). É a contração da porção lateral dos abdominais (lado da barriga) que vai elevar todo um lado do quadril (bacia), puxando assim toda a perna para cima.

Os movimentos de quadril citados são fundamentais para a realização satisfatória das manobras. Pode haver um pouco de dificuldade na realização dos movimentos: neste caso deve ser solicitada a ajuda de fisioterapeuta ou educador físico.

 


As nove manobras neopompoares

Depois de saber fazer os cinco movimentos básicos descritos acima, a mulher está pronta para treinar as manobras neopompoares. A apresentação das manobras segue uma ordem crescente de dificuldade (da mais fácil para a mais difícil), levando em conta especialmente as exigências decoordenação motora e força da MAP. São elas (clique para conhecer a manobra):

1. Manobra do Fechamento Vaginal
(antigo movimento de revirginar)

2. Manobra da Pulsação Vaginal
(variação do antigo movimento de chupitar)

3. Manobra do Deslize Final
(antigo movimento de chupitar)

4. Manobra da Expulsão Vaginal
(antigo movimento de expelir)

5. Manobra da Sucção Vaginal
(antigo movimento de sugar)

6. Manobra da Constrição Vaginal
(antigo movimento de estrangular)

7. Manobra do Travamento Vaginal
(antigo movimento de travar)

8. Manobra do Travamento Vaginal com Tração
(antigo movimento de ordenhar)

9. Manobra da Torção Vaginal
(antigo movimento de torcer)

Lembrando: É a diferente combinação das quatro movimentos básicos que forma as nove manobras do neopompoarismo, descritas a seguir. Não esqueça que os movimentos são discretos e de pequena amplitude!




1. MANOBRA DO FECHAMENTO VAGINAL
(antigo movimento de revirginar)

Efeito: A entrada do canal vaginal é estreitada, praticamente fechada, dificultando os movimentos de penetração.

Movimento Exigido: Contração pura da MAP, de forma contínua (forte e ininterrupta).

Posição inicial: No momento da manobra a glande ainda não deve estar penetrada, ou seja, não deve ter passado a linha da MAP. Esta manobra independe da posição sexual adotada.

Descrição: No segundo que antecede cada penetração, a MAP devem ser fortemente contraída, estreitando (fechando) a entrada da vagina. Este movimento cria resistência à penetração. A duração e a força desta contração podem variar de acordo com cada gosto: contrações muito fortes podem ser desconfortáveis e causarem lesão.




2. MANOBRA DA PUSAÇÃO VAGINAL
(variação do antigo movimento de chupitar)

Efeito: A vagina parece pulsar ao redor do pênis.

Movimento Exigido: Contração pura da MAP, muito rápida.

Posição inicial: O pênis pode estar penetrado a qualquer profundidade, porém preferencialmente a linha da MAP deve estar na altura do colo do pênis (imediatamente abaixo da glande). A mulher pode ou não estar por sobre o parceiro, que deve permanecer imóvel.

Descrição: A MAP deve ser contraída de forma rápida, algo por volta de duas contrações por segundo. A força varia de acordo com cada gosto, mas em geral quanto mais forte, melhor a sensação. Não há necessidade de qualquer outro movimento que não a simples contração da MAP.




3. MANOBRA DO DESLIZE FINAL
(antigo movimento de chupitar)

Efeito: A vagina parece deslizar lentamente pela ponta da glande, como que beliscando de leve.

Movimento Exigido: Contração muito rápida da MAP.

Posição inicial: A mulher deve estar confortavelmente apoiada por sobre o parceiro, o quadril deve estar imóvel e não deve haver penetração de toda a glande: no máximo metade dela pode estar penetrada na linha da MAP. A mulher deve estar por sobre o parceiro, que permanece imóvel, mas não sentada sobre ele (deve haver um espaço entre os dois para permitir a movimentação).

Descrição: Esta é uma variação da manobra de pulsação (acima), realizada da mesma forma: a MAP deve ser contraída de forma rápida, deslizando da metade da glande até seu fim, até que seja perdido o contato. Em média pode ser feita uma contração por segundo.




4. MANOBRA DA EJEÇÃO VAGINAL
(antigo movimento de expelir)

Efeito: O pênis parece ser empurrado para fora da vagina.

Movimento Exigido: Contração forte dos adominais (do tipo forçar) com relaxamento progressivo da MAP; Elevação posterior do quadril (arrebitar o bumbum).

Posição Inicial: Penetração parcial ou total (até o fundo) do pênis. Preferencialmente a mulher deve estar por sobre o parceiro, mas não sentada (apoiada) sobre ele.

Descrição: Na posição inicial a mulher relaxa a MAP e contrái lentamente e de forma crescente (cada vez mais forte) os abdominais, como querendo evacuar. Quando chegar ao limite desta contração deve arrebitar o bumbum.

Este movimento de quadril no final da manobra é interessante por estimular o clitóris.

Atenção: Esta manobra é contraindicada para mulheres com supeita de prolapso genital.




5. MANOBRA DA SUCÇÃO VAGINAL
(antigo movimento de sugar)

Efeito: O pênis parece ser sugado pela vagina.

Movimentos Exigidos: 1) Contração forte dos abdominais do tipo encolher a barriga; 2) Contração crescente da MAP, da contração zero até a contração máxima; 3) Elevação posterior do quadril (arrebitar o bumbum).

Posição inicial: Encaixe máximo possível do pênis, até o fundo do canal vaginal. Nesta posição o ar que existia dentro da vagina é quase todo expulso, criando-se vácuo entre as paredes vaginais e o pênis. A manobra pode ser realizada em qualquer posição sexual, porem normalmente torna-se mais fácil com a mulher por sobre o parceiro imóvel.

Descrição: Na posição incial os abdominais devem ser contraidos fortamente para dentro (encolhendo a barriga) durante a inspiração (puxado o ar). Ainda com os abdominais contraído (a barriga encolhida) a MAP deve ser contraída de forma crescente, permitindo que a mulher sinta-a deslizando para cima (subindo pelo pênis, da base para a glande). Haverá um ponto máximo de alcance onde a MAP não conseguirá subir mais: neste ponto, para continuar a manobra, a mulher deve suave e lentamente arrebitar o bumbum, mantendo a MAP contraída fortemente e subindo mais um pouco, como que desfazendo o coito.

A contração da MAP deve ser suficientemente forte para evitar que durante todo o trajeto de subida pelo pênis, o vácuo seja desfeito.

A partir daí pode-se relaxar, refazer a posição inicial e repetir a manobra. Com a prática, a maior força e resistência podem permitir a manutenção da contração da MAP de forma contínua, enquanto se desliza para cima e para baixo pelo pênis mantendo o vácuo, até enquanto se puder resistir.




6. MANOBRA DA CONSTRIÇÃO VAGINAL
(antigo movimento de estrangular)

Efeito: A vagina parece estrangular o colo do pênis, como um nó. Havendo força da MAP, pode ser possível conter a ejaculação do parceiro.

Movimento Exigido: Contração contínua e muito forte da MAP.

Posição inicial: Penetração apenas da glande. A linha da MAP deve estar posicionada com precisão no colo do pênis. Isto exige da mulher uma boa sensibilidade e conhecimento, tanto da anatomia do parceiro quanto da sua própria, em especial da localização intravaginal da sua MAP. É preferível que ela esteja por sobre o parceiro.

Pelo colo do pênis, mencionado acima, passa o chamado corpo esponjoso (músculo tubular maciço que abriga a uretra masculina). Ao ser pressionado com força suficiente, comprime a uretra (canal por onde passa a urina e o esperma), estancando o fluxo de esperma. Para melhor conhecimento, este ponto pode ser palpado no colo do pênis na parte inferior, onde fica o chamado frênulo, uma pequena prega de pele (semelhante a encontrada na parte anterior e inferior da lingua) que prende o prepúcio (pele que envolve a glande) à glande.

O esperma estancado fica depositado próximo a saída da uretra, sendo extravasado imediatamente quando aliviada a contração da MAP, mesmo que as contrações orgásmicas do parceiro já tenham cessado. Em outras palavras, o esperma é todo derramado na vagina logo que a mulher alivie a contração da MAP, o que torna a manobra totalmente ineficiente como método anticoncepcional.

Descrição: Na posição inicial descrita, a mulher deve contrair com a maior força possível a MAP ao redor do colo do pênis. A contração pode ser mantida pelo tempo desejado, relaxada e repetida. Porém se o objetivo for conter a ejaculação do parceiro, a contração da MAP deve ser, além de muito forte, também prolongada ao máximo possível, preferencialmente sendo aliviada apenas após terminado todo o orgasmo do parceiro.




7. MANOBRA DO TRAVAMENTO VAGINAL
(antigo movimento de travar)

Efeito: A vagina estrangula o pênis travando seus movimentos durante o ato sexual.

Movimento Exigido: Contração contínua e muito forte da MAP.

Posição Inicial: Mesma que na manobra de constrição (acima): a linha da MAP deve estar posicionada exatamente no colo do pênis. Esta manobra normalmente independe da posição sexual adotada, porém torna-se mais fácil com o parceiro por sobre a mulher, conferindo maior liberdade para a movimentação dele.

Descrição: Na posição inicial a MAP deve ser contraída fortemente como para a manobra de constrição (acima), estrangulando o colo do pênis. A partir daí o parceiro deve iniciar delicadamente os movimentos de vai-e-vem, de forma cautelosa para evitar lesões. O pênis não deve deslizar pela vagina, mas ficar travado pela MAP, movendo-a para cima e para baixo como uma cama elástica.
Se estiverem ocorrendo deslizes que impossibilitam o travamento do pênis, a força de contração da MAP está sendo insuficiente e deve ser aumentada. Quanto maior a lubrificação vaginal, maior precisa ser a força de contração da MAP.




8. MANOBRA DE TRAVAMENTO COM TRAÇÃO
(antigo movimento de ordenhar)

Efeito: O pênis é travado pela vagina e tracionado diagonalmente (para cima e para frente, para cima e para trás, para os lados ou circularmente), como se faz numa ordenha. O efeito final é semelhante ao da manobra acima, porém muito mais acentuado. Nesta é a mulher quem se movimenta, ficando o parceiro imóvel. É importante que a mulher não esteja sentada (apoiada) sobre o parceiro, mas praticamente ajoelhada para que sua movimentação seja facilitada.

Movimentos Exigidos: Contração contínua e muito forte da MAP; Inclinações anterior e posterior do quadril (rebolando para frente e para trás); Inclinações laterais do quadril (rebolando para os lados).

Posição Incicial: Mesma que na manobra de travamento (acima). O parceiro deve permanecer imóvel.

Descrição: Esta manobra é variação da manobra de travamento (acima). Na posição inicial, com o pênis travado pela MAP a mulher deve realizar inclinações posteriores (arrebitar o bumbum) vigorosas do quadril, seguidas de inclinações anteriores (elevar a pube, onde fica o clitóris, encolhendo o bumbum). Em suma, com o pênis o mais travado possível, rebolar para a frente e para trás.

Como variação, a mulher pode elevar o quadril lateralmente (rebolar para os lados) ou circularmente (como ao brincar de bambolê), sempre mantendo o pênis totalmente travado pela MAP, evitando deslizes. Como na manobra anterior, caso estejam ocorrendo deslizes que impossibilitem o travamento, a força da MAP deve ser aumentada.




9. MANOBRA DA TORÇÃO VAGINAL
(antigo movimento de torcer)

Efeito: A vagina parece torcer o pênis, como que torcendo uma roupa.

Movimentos Exigidos: Contração contínua e muito forte da MAP; rotação lateral de tronco (girar a pelve lateralmente, como que fazendo levemente "o umbigo olhar para o lado").

Posição Inicial: Mesma que nas manobras de constrição, com o cuidado adicional de manter uma distância mínima do corpo do parceiro (não encostar totalmente) para permitir a movimentação do quadril.

Descrição: A MAP deve ser contraída fortemente de forma a estrangular o colo do pênis. Em seguida a mulher deve rodar o abdômen e a pelve para um lado e para o outro, como que fazendo o umbigo girar. Durante o movimento é fundamental que o pênis continue travado pela MAP, evitando sempre que possível os deslizamentos para que o efeito seja máximo.

Nesta manobra o travamento do pênis é praticamente impossível em virtude da lubrificação. Mesmo assim, quanto maior a contração da MAP, menos deslizes e portanto maior será o efeito da manobra.

As manobras neopompoares exigem um grau mínimo de forçaresistência ecoordenação motora da MAP, maior do que o normal para mulheres que não exercitam essa musculatura. 

Estes graus necessários podem ser conseguindos através dos
 Exercícios Avançados de Kegel. Para graus ainda maiores, a força pode ser incrementada no treino com cones vaginais e a coordenação motora com o ben wa.

 

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