Adenomiose é uma uma patologia uterina caracterizada pela presença de glândulas e estroma endometrial (o revestimento interno do útero) dentro do miométrio (a camada muscular grossa do útero), podendo levar  ao aumento das fibras musculares uterinas, com aumento do volume do utero

As pacientes com adenomiose freqüentemente também têm leiomioma ou endometriose.

A adenomiose pode ser focal, envolvendo apenas o útero, ou difusa. Neste último caso, o útero torna-se mais pesado e volumoso.

Adenomise  NÃO É CÂNCER e não é perigoso! Todavia, dependendo da sua extensão (tamanho) , pode ocasionar problemas, incluindo dor e sangramentos intensos.

Tambem leva a um aumento do fluxo menstrual (menorragia) e das cólicas uterinas (dismenorréia), diminuindo assim a qualidade de vida das pacientes.

O diagnóstico da adenomiose pode ser suspeitado pela ultra-sonografia vaginal e pela ressonância magnética.

Adenomise  NÃO É Endometriose.

A adenomiose ocorre tipicamente em mulheres entre 35 e 50 anos, possivelmente porque nesta faixa etária as mulheres têm excesso de estrógeno. Perto dos 35 anos, as mulheres geralmente cessam a produção de progesterona, que equilibra os efeitos do estrógeno.

Após os 50 anos, devido à menopausa, as mulheres não produzem tanto estrógeno.

 

Causas

A causa da adenomiose é desconhecida, embora possa estar associada a algum trauma uterino que possa ter rompido a barreira entre o endométrio e o miométrio, o que pode ocorrer, por exemplo, em razão de gravidez, operação cesariana ou ligadura de trompas.

 

A Adenimose deve ser sempre tratada?

Não, a Adenimose deve ser tratada somente quando causa problemas – Sintomas como: sangramento dores .

Não existem ainda medicações capazes de destruir a Adenimose .

 

Tratamento medicamentoso

 

Há uma variada gama de medicamentos que podem ser utilizados para o tratamento dos sintomas da Adenomiose

Medicamentos antiinflamatórios não hormonais ou compostos hormonais podem ser usados nesta fase e, na maioria das vezes, são suficientes para controlar os sintomas sem precisar de uma terapia adicional.

Alguns compostos hormonais apresentam certos efeitos colaterais e outros riscos quando utilizados cronicamente e, por isto, geralmente, são indicados de forma temporária.

 

Tratamento cirúrgico

Existem apenas um tipos de tratamento cirúrgico: Histerectomia, que consiste na extirpação cirúrgica de todo o útero.

 

Como mencionado anteriormente, a histerectomia é a cirurgia universalmente mais difundida e aplicada no ambiente ginecológico. Provoca alívio definitivo dos sintomas e é razoavelmente segura.

 

 

 

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