AIDS

Aids é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV.

iderados em conjunto, caracterizam uma doença.

O HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do nosso organismo -, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido.

Há alguns anos, receberem o diagnóstico de AIDS era quase uma sentença de morte. Atualmente, porém, a AIDS já pode ser considerada uma doença crônica. Isto significa que uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus, por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal. Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade.

 

O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar uma infecção pelo vírus da aids (HIV)?

  Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada, sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; transfusão de sangue contaminado pelo HIV; reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV. 

 

 Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV?

 Até o começo da década de 90, a aids era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada.

O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se instalam, aproveitando-se de um momento de fragilidade do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico).

 

 Numa relação sexual desprotegida com um indivíduo soropositivo é possível que o parceiro não seja infectado?

 Em uma relação sexual com parceiro soropositivo sem proteção, nem sempre há transmissão do vírus. Entretanto, como essa possibilidade é alta, recomenda-se o uso do preservativo em todas as relações sexuais com parceiros soropositivos, para se evitar a probabilidade de contrair o vírus. Em caso de exposição à situação de risco, após três meses, deve-se fazer o teste anti-HIV para a dúvida ser esclarecida. Toda relação sem preservativo é arriscada, mas os riscos aumentam com relação anal receptiva, durante o período menstrual ou com a presença de outra doença sexualmente transmissível.

O vírus parece penetrar mais facilmente através da pele do ânus e do reto do que pela pele genital. Esse fato pode ser explicado por uma maior fragilidade do tecido, que, por esse motivo, está mais sujeito a traumas que facilitam a infecção. Em relações vaginais, as mulheres são mais susceptíveis do que os homens, pois a concentração do vírus é maior no esperma do que na secreção vaginal.

A prática do sexo anal sem proteção implica risco de contaminação para ambos os parceiros?

   Sexo anal sem camisinha é uma prática considerada de alto risco, sendo que o parceiro passivo é o que corre mais risco.

O reto e o ânus são órgãos com intensa irrigação sangüínea e sem lubrificação própria. Por essa razão, o sexo anal uma fonte de fácil transmissão de doenças por via sangüínea, como hepatite e aids. Sabendo disso, nessas relações é ainda mais importante o uso do preservativo. É recomendável usar também um gel à base de água, afim de evitar um rompimento do preservativo devido ao atrito da camisinha com o ânus.

 

Que teste detecta o vírus da aids?

  O teste mais utilizado nas investigações diagnósticas, para detecção de anticorpos anti-HIV no organismo, é o Elisa. Ele procura no sangue do indivíduo os anticorpos que, naturalmente, o corpo desenvolve em resposta à infecção pelo HIV. O resultado desse teste é rápido, mas, ocasionalmente, pode surgir um falso positivo (resultado positivo para o HIV, em uma pessoa não contaminada pelo vírus). Por isso, caso o resultado seja positivo, aconselha-se repetir o Elisa e, em seguida, fazer o teste de Western Blot para que não restem quaisquer dúvidas. O teste de Western Blot é mais sensível e define, com mais precisão, a presença de anticorpos anti-HIV no sangue. No entanto, como é mais complicado e exige condições técnicas mais avançadas, só é utilizado como confirmação do Elisa.

Os exames habituais (ELISA e Western-Blot) detectam anticorpos contra o HIV, produzidos pelo sistema imune do hospedeiro. Desta forma, existe um período (chamado de "janela imunológica") em que o indivíduo pode estar infectado, sem, no entanto, ter estabelecido ainda uma taxa de anticorpos em quantidade detectável. Assim, o indivíduo com infecção recente, ainda não detectável pelos exames habituais, pode transmitir o vírus, uma vez que esse já pode estar circulante no sangue e ser eliminado nas secreções. Além disso, na fase inicial da infecção, as taxas de vírus circulantes podem ser altas, uma vez que a resposta de defesa do hospedeiro ainda não está estruturada.

O teste sorológico para AIDS pode ser realizado em laboratórios clínicos particulares. Porém, o ideal é realizar o exame após consulta e aconselhamento médico.

 

 

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