Desejo engravidar

 

Recomendações

 Parar de fumar

 Não consumir álcool

 Não utilizar drogas ilícitas

 Praticar atividades físicas regulares

 Estar no peso ideal

 Adotar uma alimentação saudável.

 

Prevenção de doenças infecciosas

 

Tétano É fundamental que a proteção contra tétano esteja em dia para prevenir o tétano no recém-nascido. Deve-se verificar se foram tomadas as três doses iniciais na infância e se houve reforço. Caso não haja comprovação das doses recebidas, recomenda-se que seja feito o esquema completo. Se a mulher tomou o esquema inicial, mas não tomou reforço nos últimos dez anos, este deve ser dado antes de engravidar ou durante a gravidez.

 

Rubéola A rubéola é uma doença infecciosa geralmente benigna, mas que causa danos graves ao feto. Portanto, é necessário saber se a mulher já teve essa doença ou recebeu vacina (tríplice viral ou específica). Se há dúvida, uma sorologia para rubéola é suficiente para ver se há imunidade.

 

Caso não haja imunidade (IgM e IgG negativos) recomenda-se vacinação e proteção contra gravidez nos três meses subseqüentes para que não haja danos ao feto.

 

Sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis

Devido ao risco de transmissão da mãe para o feto, recomenda-se a realização de exames de sangue com avaliação sorológica das seguintes doenças:

Sífilis: realiza-se um teste chamado VDRL. Porém, um resultado pode ser positivo em outras situações clínicas, como reumatismo, o que chamamos de resultado falso-positivo. Assim, nessas situações é feito mais um teste para confirmação do contato com a sífilis (FTA-abs). Esse teste mostra em 99% das vezes se a pessoa já foi contaminada.

HIV: muitas mulheres contaminadas pelo vírus simplesmente não sabem da sua condição. O teste é importante para tratamento da infecção antes da fase de doença, para a mãe, e prevenção da transmissão do vírus para o feto através do uso de remédios específicos durante a gravidez.

Hepatite B: a hepatite B pode ser transmitida para o feto com graves conseqüências e doença crônica. Se a mulher tiver hepatite, o recém-nascido deve receber vacina e soro logo após o nascimento para evitar a infecção. Portanto, é necessário saber se a mãe tem o vírus. O diagnóstico é feito com sorologia para hepatite B, que consiste de vários testes. Dependendo do resultado, podem ser necessários mais exames para saber se há o comprometimento do fígado.

Hepatite C: apesar de não haver cura nem possibilidade de tratamento do recém-nascido, a pesquisa da infecção pode implicar em mudança de planos quanto à gravidez.

 

Prevenção de malformações

Suplementação de Ácido Fólico

 

Uma das medidas mais importantes para mulheres em idade fértil é a ingestão adequada de ácido fólico para redução da incidência de malformações do sistema nervoso central, inclusive a anencefalia, que é incompatível com a vida.

As fontes naturais de ácido fólico são os vegetais folhosos, que devem ser consumidos preferencialmente crus. Como é difícil avaliar se a quantidade ingerida diariamente atinge a meta, recomenda-se suplementação com comprimidos de ácido fólico na dose de 400 UI/dia.

Se a mulher tomar remédios para convulsão ou epilepsia, é necessário aumentar a dose de ácido fólico para 5 mg/dia, porque estas medicações diminuem o nível de ácido fólico no organismo.

 

Controle de doenças crônicas

 

Diabetes Se a mulher for diabética, é fundamental que a doença esteja bem controlada para diminuição do risco de malformações. O endocrinologista deve supervisionar o tratamento para substituição dos medicamentos para redução da glicemia por insulina, que é a opção utilizada durante a gravidez por ser mais segura para o feto.

 

O acompanhamento médico é muito importante já que a necessidade de insulina diminui no primeiro trimestre da gravidez e a alimentação costuma ser prejudicada por náuseas e vômitos, o que leva a grande risco de hipoglicemia (queda da glicose no sangue).

 

Hipertensão arterial O controle da pressão arterial é importante sob vários aspectos. Além de reduzir o risco de várias complicações da gravidez, como parto prematuro e descolamento da placenta, traz mais segurança ao prevenir a pré-eclâmpsia (toxemia gravídica). Os medicamentos usados para tratamento da hipertensão arterial também devem ter sua dose ajustada no início da gravidez. Alguns são contra-indicados e devem ser substituídos.

 

Outras doenças crônicas devem estar compensadas para boa evolução da gravidez: asma, lúpus, depressão, epilepsia, hipotireoidismo, hipertireoidismo.

 

Para mulheres sem doenças crônicas recomenda-se a medida da pressão arterial na consulta pré-concepcional. Recomenda-se dosagem da glicemia de jejum se a mulher for hipertensa, obesa ou com sobrepeso, ou tiver antecedente familiar de diabetes.

 

Aconselhamento genético O aconselhamento genético com geneticista é recomendado para casais consangüíneos (primos em primeiro grau) ou com antecedente de malformações na família. Se o casal já teve filhos com malformação ou perdeu um bebê durante a gravidez, esta avaliação também está recomendada. Mulheres com mais de 35 anos devem ser orientadas quanto ao risco de anomalias genéticas e investigação no início da gestação.

 

 

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